Sininho

«Sininho por favor…pára o teu sino…eu já não sigo o teu caminho…Quero paz…o teu voodoo…pôs a tocar o meu relógio de cuco…vou almoçar sopa de crude…com brunoise de vento solar crudo...o rude rapaz só quer uma mesa de polar a polar…pular de alegria…por estar a ser cozinhado no caldeirão azul…lulas louva-a-Deus…anulam a mão de Deus…no jogo do berlinde universal…sal e pimenta…resoluta inspiração…em atmosferas que ninguém sequer tenta…não vai a bem vai a mal…não peças licença…adoro lego…vou juntar as peças…tártaro de atum ácaro...são tão raros mas na minha mente passam a noite em claro…claudica no despique dos pés Bíblia…mau Maria…uma nova musa foi plantada…na Prisão-Magia…onde grades são ondas ritmadas…Fada-Fuji…não sejas má…para ele…fingi a cara sem selo…vem para mim…Princesa-Madrasta…Princesa-do-Gelo…fosforo aceso sem queimares os dedos…se conseguires…sorriu para ti…um falso assim-assim…no meu fumo a visão faz backflip…ainda bem que expulsaram os Felipes…já temos que chega sotaque a conjuntivite…o canivete Suíço espeta o saca-rolhas em Guernica…Oh Voz…nós continuamos a tapar com um lençol a Justiça…dá te ao formol e fixa te no olhar que aberração toma…abafa a Terra com a palma da tua mão…Mulher cabelo de fogo...mulher de arrojo…a Mãe de Deus…não consegue tirar os meus pés do lodo…abre o jogo…ao retirar o 3º olho do bivalve-Gaia…excita a válvula…Oh Deusa-Vulva rezo a ti todos os dias…quero sentir o teu agridoce…foi se o palato…ficou o Umami a espalhar se pelo meu corpo…humanos poros da minha pele são manipulados pelo teu estrogénio…e sinto as tuas rosas a arranharem me o libido…Ich liebe dich…só quero dizer aquilo que ainda não te disse…prosas sussurradas aos teus tímpanos…fico impávido e sereno a ver queimar o pavio…»