Português
Por cada letra que escrevo,
Ouve-se um grito silencioso desta raiva santa,
Fuma-se o cigarro já apagado,
Bebe-se a última bebida, queimando a garganta.
Salvem os dementes do amor,
O sangue de todos eles acabará por se tornar álcool.
Não passa tudo de uma loucura inanimada,
Perdem-se milhões de pessoas nesse labirinto,
Onde eu já me perdi e encontrei vezes sem conta,
Alturas em que só confiava no absinto.
Ganhem juízo, não é bom estar perdido,
Encurralado e renascendo vezes sem conta.
Salvem-se. Não digam que foi falta de aviso.
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