Português
O relógio não pára de bater no coração
E dá as horas à vida que que se movimenta no tempo
Mas não é tempo nem são horas de se viver
São os intervalos que nos amarram em surdina
Aos prenúncios de morte
A voz que arde na fogueira
Tem um final amargo quando as palavras se tornam cinzas
O vento que as leva não traz mais nada de volta
Nem o passado nem o presente nem o futuro são momentos reais
O relógio é uma mera ilusão
E nós somos apenas uma ideia do que somos
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