Português
Morram, mas morram empanturrados de vivência,
morram embriagados pela emoção,
morram esquartejados pela adrenalina,
decapitados pelo coração,
esfaqueados pela felicidade,
metralhados pelos abraços das amizades
e sufocados pelos beijos dos amores.
O privilégio da existência
é só dos que carregam
a refrescante exaustão da vida plena;
os demais, que vivem mortos,
só esperam que a carcaça seja enterrada,
por mais alucinados que aparentem
correndo em busca das doses diárias de nada.
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