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~~RECORDAÇÕES
Como recordo, ainda, a primavera,
Quando já despontava a puberdade,
Em que tudo ‘ inda era uma quimera,
Que se confundia com a verdade.
Quantos sonhos e quantas ilusões,
Desvanecidos, sem deixar saudade,
Era o tempo das revoluções
Do pensamento, nessa flor da idade.
Foi tempo de florir o pensamento,
De desabrochar a flor e o seu rebento,
D’ acordar a alma do semissono.
Recordo, agora, os quentes verões,
Que são, já tudo, só recordações,
Que, ora, lembro, já no meu outono.
LAF02ABR2017
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