Português
Quando estas tu, de pensamentos levantados,
com os cortinados esvoaçantes.
A tua mente perplexa.
Tu, rapariga triste, que de tristeza matou um povo.
Por ti morreram milhares nas mãos das sombras.
Com o teu cheiro fantasmagórico, deixaste loucos,
mil homens.
Que sem paciência, torturaram-se uns aos outros até à morte.
Mas continuas, sem vestígios de sorte.
Os anos passam por ti,
a solidão apodera-se dos pensamentos.
Já nem do teu nome te lembras!
Até que um dia,
como por magia,
elevas-te aos céus.
E tornas-te apenas numa recordação.
O mais triste é saber que vida continua,
mesmo sem ti.
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