Português
Com a graciosidade de uma pena,
Olha-me e sabe que não desvio o olhar,
Rompendo pela distância entre nós,
Toca-me na face, com as suas mãos quentes,
E canta-me uma canção ao ouvido,
Derreto-me, como poderia não fazê-lo?
Depressa a minha carne tornou-se água,
E o meu ser indiferente à razão...
Os nossos corpos, que tão pouco o são,
Serão berço de uma felicidade eterna,
Ou inicio de desilusão perpétua...
Enquanto for mar, serei a calma
De um alguém distante.
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