Português
Como o sangue de Abel clamou desde o pó
das profundezas do meu ser assim clamarei a Deus
para que esse teu ar angélico deponha amor noutro coração
e não cometas a injustiça de te achares santo
ou a majestade de um qualquer reino do amor
para assim cobrires de trevas qualquer alma justa que te ame
enganando quem de ti nada mais precisa
do que um amor de benevolência e verdade.
Vai, podes ir, perdoo-te a inocente malvadeza
pois mesmo neste meu estado de vergonha e tristeza
pedirei aos anjos ou a todos os omnipotentes seres
que te livre de nunca te deixarem sozinho
abandonado de amor e a parecer de solidão.
João Paulo Bernardino - Escritor
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