Português
Caru,
nunca lança espinho.
Caru é só amor,...
é belo, é quem faz a flor!
Seu olhar muito caro,
transformado em carinho,
é livre, sempre vivo
e protetor.
Eu bem sei que carinho,
pode ferir num tempo só,
tal e qual grosso espinho,
que faz dor, que faz dó!
Mas, de Caru, só vem amor,
lambuzado de amora,
como sou, como agora,
como amora e dou,
enquanto mundo chora,
e cora,
eu, assim, vim e vou.
Ele vem do Cariri,
e consigo, traz calor,
cura a vida enquanto encanta,
jamais perde seu frescor.
Sempre, por aí afora,
anda, Caru,
manda, Caru!
Mandacaru és tu,
doce mel, paz de guru!
Imagem:
"Estranha coruja"
Técnica: caneta esferográfica
Roberto Armorizzi
(Roberto Esteves da Fonseca)
Género:
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