PANDEMIA

 

PANDEMIA

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Pandemia

 

Há! Três pragas, que ao universo inundam!

Como nociva erva, que em tudo lado cresce,

Com tentáculos, e raízes largas, que abundam;

Contaminando tudo o lindo que floresce.

 

Seus largos braços, escravizam cravos e rosas!

Nas sus turbulentas aguas, tudo se afoga;

Matando tantas esperanças formosas,

O maldito tabaco, o álcool e a droga.

 

Fabricantes de sonâmbulos, que péla  vida vão!

Cavalgando, sobre a miséria, e a morte estão;

Parecem flores murchas e descoloridas.

                     

Levam destruídas, suas mentes y corpos!

Carregando sobre os ombros, sonhos mortos;

E, uma pesada cruz, nas suas vidas.

 

 

                                                                              JOÃO ROMÃO DA PONTE

                                                                           CERRO DO OURO PADERNE

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