Português
Lambo o cheiro a lágrimas do sopro dos dias,
visto-me do cobre das árvores, despidas à força...
Há ferrugem espalhada pela vontade da minha saudade,
as gargalhadas são taças vazias de gelado, esquecidas pelo calor mais nobre...
Pobre de quem nunca lambeu uma lágrima,
despojado da dor da palavra Amor...
Condenado a ser Outono num mundo de Primaveras em flor...
Dono de si mesmo, ermo de si próprio,
ópio sem papoila.
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