Português
E em que mares revoltos os nossos olhos se distraem
Como somos sugados pelas tempestades
Revolvidos, remoídos, ruminados no confronto
Da onda com a maré, da água a galgar embarcações
Como nos naufragamos tão ágil e fatalmente
Como corpos boiando à deriva, imóveis
De rabo ao léu mirando o manto imenso da noite
de rosto voltado para o ainda mais absoluto universo
Com uma vontade indestrutível que amaina
No embalar entorpecedor do cântico marítimo
Apenas porque não sabemos mergulhar
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