Português
O que realmente inquieta não é silêncio
E sim a falta de vontade de mudar
De não dizer o contrário, para não complicar
Como se o mundo fosse uma linha reta
Onde ninguém pensa fora do lugar
E quem pensa é pessoa indiscreta
Depois de tanto, os sentimentos sufocar
O que realmente inquieta não é o silêncio
É o medo de opinar, de falar alto
Não dizer o que sente, por temer
Que alguém escute e vá julgar
E julgando seja logo condenado
Sufocados pelos ricos e seus poderosos gritos
É que segue o mundo velho e tacanho a girar
E os covardes calados
Vão vivendo silenciosamente, na ponta do pés
Quase invisíveis, com medo de incomodar.
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