Português
Aquele menino de sorriso doce que recordo
Quanta inocência e candura na alma terna
Depois de tanto tempo, afectos que renovo
Inseguranças, dúvidas, uma mágoa eterna
Hoje velhos os dois, meio século decorrido
Restam as mútuas recordações do passado
Nosso juvenil amor, idealizado e escondido
Para sempre na secreta tatuagem gravado
O reencontro com sabor a velhas emoções
Corpos desgastados, envelhecidos corações
A futilidade das aventuras inconsequentes…
Escolhas erradas, as vidas desperdiçadas
Filhos á deriva, em famílias destroçadas
Crianças fomos, sem apoios consistentes!
Arlete Piedade
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