O poema d’hoje não é diferente,
O poema de hoje,
Lembra-me uma nova canção
Da rádio, que tod’agente canta,
Mas acabará por esquecer,
É a mesma que eu esqueci já,
O poema de hoje é,
Como qualquer dia mau,
Em que não me topo, nem me conforto,
Como um qualquer Deus grego,
Dos “vesgos” que vive
Perguntando se o caminho
É a direito e plano ou suave e de que tamanho,
Oval quanto um coração ou em losango,
O poema de hoje, traz ao léu
O escurecer, o céu triste, azul/breu
Eterno, eternos Zaratustra, Kusturica,
Acabarão por esquecer, no entanto
O poema d’hoje é acerca da esperança
Que dentro de mim cultivo e celebro,
Afastando os mitos de monstros
Funcionais por castigo, sem bondade
Nem justiça, essa é a canção que lembra
Outra tão antiga, quanto a retórica
Que matou na liça tanta gente,
Tanto o crente, quanta crença …
O poema de hoje não é diferente.
Jorge Santos 11/2018
http://namastibetpoems.blogspot.com
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O poema d’hoje não é
O poema d’hoje não é diferente …
O poema d’hoje não é
O poema d’hoje não é diferente …