Há um Deus benévolo em nosso ser,
Ouço-o brincar com símbolos e enigmas,
D’algumas realidades de minh’alma,
Têm uma pluralidade igual à que um druida tem,
O condão de dizer verdades inteligentes,
E outras mais ou menos, como intenção,
Há um Deus benévolo em nosso Endovélico ser,
E a metáfora é a voz, no poço do oraculo,
Pode ser que recorramos à metáfora Dele,
Por referência aos sacrifícios sagrados
Humanos, mas não devemos amputar nós,
A alma pra fazer entender outros p’la voz
Quando recorremos à intenção
Dos órgãos, de sonhar também e não
Se fazerem entender pelo de pensar.
No pensar de outro sagrado ser, eu,
Pode ser que a oferta de nós
Num sacrifício do ser nosso (ou vosso)
A outra fábula ou outras expressões
Pra’lém do que se diz, dizia… concluído
Sem conclusão mas de propósito,
Tentando a Hidra ir, onde intenta ir dar e ter,
Sem que eu a leve lá, ou ali onde intenta
Metaforicamente vir-se a deitar,
Ainda quente o lugar e já ela
Vira e mexe, ela se move e faz um passe
De magia ao estar em mim e mais que um lugares,
Como o xadrez do Vasquez em mil versículos,
Suponho, mas que importa
É sonho, é mudar de ir pra irei d’ir ,haveria,
E o que ficar é rei ,do que consinto,
Do que sei, do que “delito” num poema,
Nem sempre meu, mas do metro
Fónico misterioso que é todo meu,
Da língua até aos testículos do céu,
Em vão os beijo, mas sem tes.. (intenção)
Nem permanente insistência,
Por isso recorro a estafadas metáforas,
Segmentadas mas semelhantes a falas,
Do Endovélico e benévolo Deus meu Tau,
No poço do Oraculo…
Joel Matos (0172015)
http://joel-matos.blogspot.com
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