Português
O novelo da vida, um vício sem costume
Uma réstia desse lume, uma bebida destilada
Um fio sem meada, embala-me contigo
Não vou saber mudar, é tão difícil adivinhar
O começo de mais nada, esse fio sem meada
Não quero um fim, nem tão pouco de mim
Quero um tanto de nada, neste começo que acaba
Num novelo que enlaça, numa brisa que abraça
Sem conseguir filtrar, o que ouso sonhar
E nesta vida destilada, num fio sem meada
Não vou querer mudar, o que é difícil adivinhar
Embala-me contigo, faz-te meu abrigo
E neste fio de meada, serei tudo sem nada
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