O amor – do suave amanhecer à morte da luz

 

O amor – do suave amanhecer à morte da luz

Português

Ergue-se o suave amanhecer

Floresce a mais bela flor

 

Cintilo suavemente embalado pelo seu cheiro

Sinto nas minhas pétalas as suas

Acariciadas pelo suave ondular do vento

 

O hipnótico assobio da maresia

Envolve-me a alma

Numa espiral de fantasia

Quebra-se o Tempo

Quebra-se o Espaço

Quebra-se o Corpo

No pico da Luz

Vislumbra-se o ser

Aparece a alma

Funde-se a origem

Nada é tudo, tudo é nada

 

No pico da Luz

Surge como um vulto

A lenta, imensa e mortífera sombra

                             Arrasta-se vagarosamente

Vagarosamente espalha-se

Aumenta, consome a Luz

Luz trémola,

                  Lamparina

Vaga de azeite reagente

Gasta o desgaste

Age e reage

Consome e morre

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