Português
Enquanto espero pelo meu chefe
Há toda uma ânsia que cresce
Num suspiro de paciência
Cresce em mim a violência
Não estou a falar de ciência
Apenas a vontade de bater no meu chefe
Mas de que vale desesperar
Se nem o relógio me quer salvar
Quando a impaciência toma conta de mim
Espero por uma hora que não tem fim
Um turno que jamais quer acabar
Odeio quando para mim se ri
Com sua cara de javali
Cabelo de um abacaxi
E as maiores orelhas que já vi
É então que o vejo chegar
Vê-me a escrever
Pensa que estou a trabalhar
Mal sabe a besta que estou a maltratar
A principal razão do meu sofrer
É então que como por magia
As cinco badaladas tocam e renasce
A tão escondida alegria
De jamais ver a sua face !
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