Português
Noite alva
Ruas fechadas, vazias de tudo,
Alvas de Lua, manchadas pela escuridão.
Procuro-te em vão.
Sem sentido, não importa.
Não sinto dor, tenho-a guardada.
Não a temo, uma nova madrugada
Nem nada
Nada de nada.
Que me importa se é tarde,
Se amanhã te vou abraçar,
Me apagar em ti, como sempre.
Se os teus braços me deixam segura
E corpo a corpo me reinvento
Ou nem sequer tento e faço sempre como me apraz
E te deixo à espera, preocupado.
Meu anjo
Nos teus braços guardas a paz.
Sem ti me afundo.
Neste mar de ideias, a ideal confusão
E procuro o impossível do meu mundo
Sem perdão.
Nenhum perdão.
Só o fascínio da noite, sensual solidão.
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