O barco navega
Por mar alto
Ou mar revolto
Segue solto, muito solto…
Este barco
busca mar sereno.
Mas não receia a turbulência.
Não!
Não teme a experiência
nem das ondas a crispação
o que este barco quer
é a navegação.
Em cada porto, um coração.
Como quem dança
o barquinho até rodopia.
Gira de alegria,
sobrevive à tempestade.
Navega, flui.
Não tem idade.
Não tem fobia.
O barco é resistente
e os marinheiros comprovam.
Mesmo à deriva,
É surpreendente.
Não se abate,
é coerente.
O barquinho navega
a passo original.
Sem pressa,
nem obrigação.
Quer sentir o vento
a bailar.
E a tempestade
a destruir.
O barquinho viaja
Sem medo do que há-de vir.
Assim será este barco
Até o casco se partir.
Catarina Veloso
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O amor... A fluir...
Poema que fiz para um amigo. Um amigo que segue solto, muito solto na vida...