Português
Meu passos apressados,
se perdem na bruma do passado.
Tudo que eu havia pensado,
hoje não tem nenhum significado.
Percorro as ruelas estreitas
do tempo e me vejo perdida
num emaranhado de laços,
treliças de momentos,
adornados de tormentos.
Tento desvencilhar-me,
desfazer os laços,
caminhar sobre os meus próprios passos,
mas vejo que por mais que o faça,
continuo presa numa muralha invisível,
que me prende os braços.
Te vejo do outro lado a acenar-me,
com os olhos marejados de lágrimas.
São lágrimas que escorrem pela tua face,
misto de renúncia,
de um amor que nunca se tornará realidade.
Débora Benvenuti
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muralha
Dizer a quem nos ama que é impossível continuar é o momento mais difícil de "como vou falar isso".