Português
Morte
Esperavas à janela despida
Sob a luz do luar forte
Esperavas que eu fosse a vida
Acenei como faz a morte
Esperavas como se fosse
A suave morna brisa
Com seu toque doce
Mas a mão já não ameniza
Sem que o veneno entorne
Saio sem virar a cara
Encaro sem voltar a casa
Sem chave para que não retorne
Perguntas se me levou o vento
Eu juro que me mudou o tempo
Com o teu negro manto
Cobres abraças o fraco
Com o meu sereno canto
Serei eu o teu carrasco
Esperavas à janela despida
Sob a luz do luar forte
Esperavas que se fosse a vida
Acenei-te como tu fazes Morte
10 02 2015
Ricco di Butcher
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