Português
Qual borboleta ao sair do casulo,
estico as asas, quero traçar meu rumo.
Mas suspiro, imóvel e exaurida.
Como voar de asas fechadas,
se me falta o sol para secá-las,
se faz tanto frio e tudo é tão cinza?
Lavei-me das vinganças antigas, libertei-me.
O teu perdão não neguei, te ofereci flores:
lírios, gerânios, crisântemos e jasmins.
Ao entregá-los, perfumei minhas mãos.
E ébrio por esses aromas, foi-se o frio atroz.
Com asas coloridas, fortes e vigorosas
voo alto, voo firme.
Vou aonde o vento me levar, não mais duvido.
Aprendi a confiar nas correntes de ar.
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