Luta

 

Luta

Português

Coloquei-me nos dedos da brisa e senti-a afagar-me
 Deixei que escolhesse rumo
 Que o controlo adormecesse
 Que o meu espirito levitasse entre o aqui e o agora.
 Experimentei o desconhecido
 O inevitável surgiu
 E ao olhar-me no espelho descobri uma parte de mim
 Que esteve sempre lá e só ansiou por em si chegar.
 O rumo perdido por fim encontrou-me
 Mas é este travo que tenho na boca
 Amargo, doce, agridoce
 Provem da luta que é necessário travar.
 Não há rumos fáceis, nem brisas amenas, nem tons rosados
 Há curvas e obstáculos repletos de sonho.
 

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