Liberdade
Não mais cantou nele o triste ser
acorrentado, sem vontade de viver
em si nasceu um novo alvorecer
sem fantasmas, receios de perecer
Angústias, lágrimas de um passado
largados num farrapo enterrado
para sempre esquecido e confessado
livre aurora, o confiava descansado
Negava orientar passos, sentimentos
que o guiaram a longos, profundos sentimentos
liberdade assumiria seus intentos
criando lindo rosto, trazendo mil encantos
Qual rosa suave que emana felicidade
ou ave no céu, ignorando tempo, idade
estrela brilhando por uma eternidade
um peixe no rio, respirando a liberdade
Observou mundo que o rodeava
e por infindos momentos só recordava
que este universo não mais o incomodava
aqui não mais pertencia, nada mais importava
Qual paixão que alma e corpo invade
doença p’ra qual não há imunidade
num escuro onde só via claridade
assim sentia profunda a liberdade.
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