Liberdade

 

Liberdade

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Liberdade

 

Não mais cantou nele o triste ser

acorrentado, sem vontade de viver

em si nasceu um novo alvorecer

sem fantasmas, receios de perecer

 

Angústias, lágrimas de um passado

largados num farrapo enterrado

para sempre esquecido e confessado

livre aurora, o confiava descansado

 

Negava orientar passos, sentimentos

que o guiaram a longos, profundos sentimentos

liberdade assumiria seus intentos

criando lindo rosto, trazendo mil encantos

 

Qual rosa suave que emana felicidade

ou ave no céu, ignorando tempo, idade

estrela brilhando por uma eternidade

um peixe no rio, respirando a liberdade

 

 

Observou mundo que o rodeava

e por infindos momentos só recordava

que este universo não mais o incomodava

aqui não mais pertencia, nada mais importava

 

Qual paixão que alma e corpo invade

doença p’ra qual não há imunidade

num escuro onde só via claridade

assim sentia profunda a liberdade.

 

 

 

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