Apanha-me antes que atinja o chão que tanto me faz sangrar
Abraça-me com força enquanto procuro a minha fé perdida
Não me deixes voltar a ir pois não saberei como regressar
Leva-me de novo para casa, ama-me enquanto reparo uma alma partida.
Dizem que o tempo é capaz de curar até os golpes mais fundos
Mas diz-me que estou segura agora, que não me deixarás
Há tanto que ando dividida entre o que sou e os meus mundos.
Leva-me de novo para casa e promete-me que não me destruirás.
Tomarias as rédeas se eu desistisse e perdesse o controlo em mim?
Continuarias do meu lado se a minha alma finalmente se perdesse?
Continuarias a amar-me se o destino me fadasse para sempre assim?
Tomarias conta de um espírito sem qualquer vestígio de esperança
Deixar-me-ias ir se eu quisesse a partir e nunca mais voltar?
Viverias para sempre em mim, mesmo que não passasse de uma lembrança?
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