Karma

 

Karma

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«Karma…oh karma…oh Carmo…oh Carmo…encarna o fardo…destila o teu sangue e enfatiza o fado…a quem se destina o pergaminho tatuado na estante?! Escrito a caramelo amargo…polvilhado com um pó que espirra salitro secular…o que te levou a olhar para ele…o Homem Lua teve o vislumbrar do seu lado cego…foi como tivesse nascido de novo…embrulhado num cobertor de chuva apaziguadora…quem te adora?! Quem te ama?! As quatro bruxas de Avalon cercam no…com o rendilhar de promessas…vai começar o safari…já vi tudo…já vai surdo…embebido por etc’s…zebras albinas passam na estrada sem respeitar semáforos…que impulso é este?! Que prazer é este?! Quem sou eu?! Onde existem esponjas não existem torneiras…que ironia é esta?! A mão morreu beliscada pelo escarnio e maldizer…que ano é este?! Que cheira a 19 e sabe a merda…sei que sempre te toco…me toco…os tambores de Tóquio fermentaram o sermão…pior foi a fatura exposta…ao gelo…o que levou ao cotovelo…o que foi um meio-termo…tornou se um extremo…Vejo o amanhecer refletindo infinitamente na Casa dos Espelhos...não metas o bedelho…onde não és invocado…cheira a ras el hanout…e sabe a garam masala…chamem o Exorcista…nas dunas do Norte…continua a ordenha de chupa-cabras…na desova de seres meio rottweiler meio ogre…quem rege o Planeta Desordem?! Fogem em pequenas naves…em busca de novos caos controlados…atmosferas aterrorizantes criam caveiras incautas do destino…lindos sóis…em trilhos anzóis…declamando binário…trepadeiras carnívoras procuram proteína frutífera…Plutão…Platão…Platão….que caixão é o nosso senão…aquele que gravita à volta do Planeta Sem Rumo…»

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