Ouvindo o marulho das ondas
Fico evasivo à sintonia deste mar
Sem pestanejar
Não permaneço omisso
E duelo à minha sombra
Com os inesquecíveis ou saudosos “teus” que me faz recordar.
Ah, os “teus”...
Os teus desassossegados e alucinantes beijos
Os teus sussurros e benfazejos solfejos
Os teus afagos e eloquentes encantos
E teus suaves e magnânimos molejos.
Porém, contudo e “no entanto”;
Dispo-me de algumas malévolas controvérsias
E enfatizo a suave e insana esperança
Ou ensejo ao perpétuo desejo — “Amar-te”.
Mas a razão
É uma verdade que desafina
É uma bebida amarga ou cruel
É a elegância disfarçada ao sabor do falso mel.
E sucederam-se infinitos outonos...
E hoje, recordo-me:
Que eternas saudades de além-mar!
Que eternas saudades daquele noturno céu!
Comentários
sublime
Passei só para me deliciar com as suas palavras! Um bem haja! continue a escrever!