Português
Foi tudo tão estranho! Mas consegui encontrar as palavras certas, escrevia. Continuava, e, entre linhas conseguia ouvir o som dos pássaros à minha volta.
E com um sorriso parvo na cara, enquanto escrevia e ouvia os pássaros, que até hoje tento identificar quais eram.
Ouço uma voz na minha cabeça, talvez aquela que me diz para escrever o que estou a escrever agora. E numa impotência tal, solto um grito que acorda milhares, até os mortos. Dou comigo num sitio que não conheço, é-me familiar, mas não sei onde estou. Tento tocar nas paredes, mas não consigo porque são infinitas.
Só me resta lutar para conseguir voltar para casa, para perto dos pássaros.
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