A feitora de poemas
Eu nunca fiz poemas,
Nem tive grandes aspirações.
Mas minha alma é como a de um poeta,
Conhece a mão que escreve certa
As linhas e as pontuações.
Limito-me a observar,
a escrever e a apontar.
Esta minha escrita é um sossego,
É espontânea e sem ser formal,
É o que na alma me vai
Por vezes, nada me sai
Mas outras, é em mim natural.
Como um barulho da alma,
Rebenta da minha profundeza,
Os versos saem, escorridos, direitos,
Parece que já vêm feitos,
E deles tenho já uma certeza.
Escrever custa, é como ter um filho.
Mas quando um poema nasce,
Gostamos de lhe dar um ventre,
É amor que se sente,
É um desejo que renasce!
Não quero ser famosa,
Não quero enriquecer
Só quero mostrar ao mundo
Aquilo que sei escrever!
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