Grandes alegrias que pairam no ar. Incógnitas, esperanças de quem as vê Encontro-me no meio da minha gente, sou de quem me criou,
por isso as esperanças são nossas.
A minha família é minha como eu sou deles partilhamos traços que nos identificam, nossos, que só nós conhecemos.
Pequenas identidades se criam por nós.
E com elas todos os dias.
Se há sentimentos verdadeiros
são os que temos dos nossos,
acreditar nas verdades daqueles que só esperamos verdades. Eu vivo da minha família, quem era sem eles?
Quem era sem traços que me identificam no meio?
A quem dizia coisas que não precisam de explicação, porque são coisas nossas, de quem nasce com elas.
É o primeiro retrato que faço nos que me deram mecanismos para o fazer, nunca escrevi sobre verdades que partilhei sem partilhar.
Nunca enalteci estas vontades minhas que ganhei deles.
Deles que em parte sou em multiplicado.
Nunca vivemos sozinhos, mesmo assim somos outros,
porque esses também são sozinhos, mas mesmo assim de outros, outros que partilham, família, família, família.
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