Se ao Acaso eu fosse perguntar
Os meus passos futuros,
Ele iria parar
E ao fundo pensar,
Que incertos são os tempos
E tão duros.
Se ao futuro eu me dirigisse
E dissesse
O que o Acaso me disse,
Ele apontaria o dedo
Para o meu peito, sem medo:
“Tu perguntas e pronúncias,
Que sem soluções a mim virias,
E não pensas
Que tudo o que queres saber
Está de mãos dadas com as tuas crenças…
Está em todo o teu ser!
Abraçada á mente
Parto pensante,
De mãos nos bolos,
Ao longe viajante,
Com a consciência de armas em ponta,
Comigo de olhos em tonta,
Desisto de mim me esquecer.
E relembro porque ao mundo vim ter:
Sou mulher desdobrada;
Estilhaçada… Sou prazer;
Sou feminino de luta com espada;
Sou o menino que não quer saber…;
Sou amante da madrugada;
Sou gata calmante… Energizada;
Sou amiga adorada;
Sou a minha estrada cavalgante;
De Afrodite coroada
A cavaleira andante,
Sou pelo mundo espalhada,
Aquele pontinho brilhante.
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