Português
Sou metade do que vejo e sinto-me demasiado negro,
Não existe dimensão para a apatia e não querer.
A vida é infiel aos sentimentos, encurta-os, esconde-os e mascara-os,
A morte é o impossível, resiste à monotonia e eterniza monólogos.
Felizes os caídos, que precocemente esqueceram a angustia,
Viver cansa, trama e enrola os sentidos, rouba-nos a sensibilidade.
Morrer não é razão, é a conclusão,
É uma supernova invertida, é castidade adquirida.
Amar é um buraco negro, monocromático, obsessivo e crescente.
Amar é o pulsar de um quasar, persistente, diferente e permanente.
Amar é um dom,
Amar é morrer e nascer num instante só.
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