Português
Há dias que são para sempre;
quando cada minuto arde para lá das horas,
quando a aspereza do quotidiano se aveluda
na gravidade do compasso que por nós não espera,
reclinado nessa fissura cínica do tempo que se esvai
diluído em nadas que regressam, depois,
assoberbados e acentuados de tudo.
Há dias que são, disciplinadamente, assim.
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