Cotidiano

 

Cotidiano

Português

Filas de carros

Entre muros, concreto e cercas

Dividindo pessoas

Em cubos brancos ou fluxos contínuos

Que as levam de um cubo a outro

às 18 h pouco afeto escapa

Só um pensamento lancinante:

Quando a poesia morrer...

Esperem! Quem disse essa besteira?

Enquanto houver um pôr-do-sol e estrelas no céu

Ondas quebrando no mar, pássaros cantando e bichanos no chão

Enquanto houver sorrisos, lágrimas e um casal apaixonado

A poesia acontecerá!

Sendo ela escrita ou não…

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