Português
O meu coração é um cadáver, a duna, o buraco, o vestíbulo dos meus poemas.
Os relâmpagos em carne viva descrevem-se sobre a folha fria de papel e queimo toda a inocência nesta saída secreta para iludir os pássaros, o absinto. Nada.
Sou, hoje a terra onde vive um regresso inacabado que dá nome à solidão e é aqui deste lugar inóspito que eu escrevo a sangue o embate entre mim e os meus textos porque os mortos não possuem o grito do medo, eles são eternamente trespassados pela abertura.
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