Português
Carollina, suave menina,
de rosto tão angelical,
tens o perfume da flor
e os olhos da gazela.
Por onde passas deixas o encanto
e levas contigo um manto
de ternura e de afeto.
Quem te conhece,
logo sente que mereces,
por seres assim tão esperta,
saberes desenhar tão depressa,
mesmo quando a tia se expressa,
dizendo: calma, Carol, não tenhas pressa!
Mesmo assim ela se manifesta e corre a fazer a festa,
mostrar aos colegas que acabou a tarefa ,
antes mesmo que alguém pergunte:
- " Mas que tarefa?"
E quando joga então,
faz questão de ganhar todas as partidas,
e se perder fica muda,
e decide logo então que é hora de terminar o jogo
e procurar outra diversão.
Deu banho nos canários e secou com o secador
e os pobres coitados morreram de tanto sentir calor.
Toca o teclado as suas canções,
que aprendeu com a tia Rose,
que me fala que a Carol
tem que prestar mais atenção,
estudar mais a lição,
e não ficar só desenhando.
Mesmo que essa aptidão seja um dom de família,
como gosta de dizer,
quando alguém diz:
- Carollina...que maravilha!
e ela então aproveita
para dizer...é de família!
Débora Benvenuti
Nota: Esse poema foi escrito para a minha sobrinha,
quando ela tinha apenas nove anos.
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