Português
Sei do caminho que acalco,
Cansei,
Sei tão bem que distancia
Vai, da imaginação à feira,
Nunca imaginei eterno o que sei
Dos bocados que enterro
No chão, da paixão de ser
Eterno, o meu caminho de terra chã,
Agora sei que distancia,
Vai do que quero crer, ao esquecer,
Embora o meu peito não tenha
Métrica, a minha certeza
É que a distancia aumenta,
Os momentos que passo a sós
Comigo, na minha boca
Nunca imaginei assim de cadeira,
A ressaca dum caminho,
Até à tasca mais chegada,
Chegado à “venda” acabarei
De me perguntar porque vim,
Que não quero estar ali,
Longe da paixão que consumo,
E consome vivo, não só a mim,
A ti também canção, cansei…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
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