Atrás de mim só gigantes grandes
Por quem perdi a vista a nitidez do andar,
A confiança e o tamanho, na noite
Chorei e ainda choro o antes,
Quando perder não era tanta dor
Nem cobiçava daqueles grandes
O ringue nem a subida paliçada
Atrás de mim grades gigantes,Titans
Calçadas e isso não me faz feliz,
Faz-me pequeno,só, raiz d’arroz
Igual a tudo e tantos,a sequela é aquela
De quem é pequeno também vê ama e sente
De pontos com vistas altas e com outros matizes
E mastros imaginando-se grande e mais que desses
Gigantes mortos, mas há que pesar
Na morte as almas às vezes às deles,
Iguais às nossas, Deuses amadores
Cosmonautas de dores amores e Diferenças
Tamanhas tantas…tantas raízes
De fé cravadas em terras dantes
Em campas caras, de doutos gigantes
Joel Matos (01/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
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