Português
gosto, daqueles amores com vento tímido
que dizem segredos misturados com cabelos
e percorrem, com as mãos, as linhas invisíveis dos mapas dos corpos.
gosto, daqueles amores franzinos, franceses,
que riem bocadinhos e adivinham verbos
e dizem, frequentemente, “fala”, “ouço”, “anda”, “vou”.
gosto, sobretudo, dos amores
que o são, sendo,
aqui e ali
à segunda e aos sábados
e não têm medo
de assim o ser
seja onde for.
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