Apetecia-me um abraço, e nesse enlaçar dos meus braços com os teus, ser tão só, incessante e sensitivo desejo em ti, e nesse deslizar dos nossos seres queria sentir cada afago, cada acariciar, e nesse imperturbável e delicioso delinear, absorver o serenar e aquietar de um abraçar de almas, doce embalar, sopor almejado, essência de um desejar que no âmago se atreveu despertar.
Apetecia-me um beijo, e nesse deleite do encontro dos meus lábios com os teus, ser tão só, extasiante e inabalável envolvência em ti, e nesse deambular de paixões queria antever cada medo, cada anseio, e nesse impassível e voluptuoso confinar dos teus lábios nos meus, embevecer o apaziguar e acalmar de um beijar de almas, afável enamorar, apatia prazerosa, índole de um querer que no intimo ousou perpetuar-se.
Apetecia-me um sorriso, e nesse arrebatar do teu rosto, ser tão só, infinita e imperturbável razão do seu ser, e nesse resvalar de felicidade demonstrada queria extrair cada acalento, cada acarinhar, e nesse exímio e ternurento exteriorizar, reter a harmonia e o pacificar desse aprazível sorrir de almas, suave tranquilizar, terno dissipar, envolvência de um despreocupar que na paz de um sorriso dado assim quis se eternizar.
Apetecia-me ser abraço, beijo e sorriso e nesse apetecer, ser tão só, eu, alma em ti.
Comentários recentes