Português
está frio,
saio para o terraço cortado entre telhas
aí acendo um cigarro,
ela segue-me
pede-me lume e sinto-lhe as mãos ainda quentes
sinto-a,
forte
leve
frágil.
ela olha sobre a varanda e apaixono-me de novo,
a luz prolonga-se sobre a paisagem.
os olhos dela são meus,
sinto-a,
as minhas mãos nas mãos dela
o peito no meu,
agarro-te
suspiras.
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