– Papoila é nome de guerra –
Seja como for sempre volta sendo,
Não haverá antinomia,
Sem a aparição dos medos,
Quanto às flores da Terra,
As pétalas senão rubros dedos,
Indultos os próprios
Caules presos sentindo calor,
Tuas mãos opostas das ervas,
Seja qual for a razão,
De ser desse amor certo.
No meio dos desertos,
Ruas serão campas abertas,
Testas de ferro néscios,
Todavia não me abstenho,
Enquanto há flores no árido,
Eu escrevo a vermelho insulto
E ao vivo – Papoila, meu nome de guerra –
Rosa brava, Tomilho, salva, versículos islâmicos,
A maré vai e volta sempre, só meu coração rompeu,
Vai e não volta sendo, não faz falta
– Papoila é nome de Terra,
Humildade é ocupação de santo, humilhação,
E eu não sou frade de verdade,
Sejam Eles quem forem, é da emoção que falo
Quando me exprimo p’los beiços e p’los gestos…
Joel Matos 04/2019
Http://joel-matos.blogspot.com
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