Português
De todo tempo que tenho
Eu sempre morei aqui
Com raízes pegadas ao chão
Espalhadas...
Sem que jamais saísse do lugar
Mudei tanto que quando percebi
Completei a magistral brotação
Mas eu vi e vivi tantas coisas
Que agora mal consigo lembrar
Ilusões e sonhos que eram meus
E viajando por mundos estranhos
Os bizarros eram os Eus
Por vezes eu me perdi, andei a esmo
Muito próxima
Ao alcance das mãos de mim mesmo
E para cada estação é um novo momento
Desde o início dos tempos tem sido assim
Os frutos já se foram
E as minhas folhas voaram com o vento
Enquanto o vento matreiro voou em mim
Enfim
Eu continuo aqui, buscando o meu lugar
Até o dia do fim.
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As minhas folhas voaram com o vento
Mudamos a cada momento, como o vento ao carregar as folhas para longe da estação.