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Pelas vielas de tua insônia
É que me parto sem saber
Se a lua cresceu sem sofrer
Ou se é efeito da amônia
Andei por vigas e mares abertos
Na terra onde lampião não reina
Onde o corpo mais gélido se queima
Em meio às rachas dos concretos
Povo lúdico em suas artes
Corredores culturais são partes
De tua mais deflorada chama
E eu, perdido no breu dos grafites
Escarrando em minha própria rinite
Faço das tuas calçadas minha cama.
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