Português
Um velho sentado por amar
O pombo alimentado
Sem se domar
De olhar impregnado
Taciturno e simplório
Coração escorre
Pelo próprio velório
Sete biliões de perdimentos
Universos de sentimentos
Ninguém para o acompanhar
Mundo seco e atroz
Reflectido na face
De quem já lutou por nós
Não se reconhece a fonte do próprio bem estar
Julgam ser mero fruto do acaso
Mas foi criado por essa gente sem par
Que muitos pensam que já passou do prazo
Mania ocidental escrota esta
De julgar que velho é brinquedo quebrado
Coração velho vive em festa
Temos um mundo ancião que precisa ser amado
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