Português
Fotógrafo:
Negros os caminhos que escorrem p'rà valeta;
o piso é velho,
a Lua é nova,
a noite é preta.
Coaxa o sapo na voz do noitibó;
a chuva tarda,
o charco seca,
a noite é pó.
Ferem o vento urzais que o sorgo entrama;
o ar geme,
o sangue cai,
a noite é lama.
Perdidas as estradas em quem nelas caminha;
a rua é estreita,
a bruma é densa,
a noite é minha!
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