Português
Passamos metade da vida a convencer-nos que somos felizes. Procuramos desesperadamente a beleza, a cor de tudo, algures uma ponte entre o que sonhámos e o que acabámos por ser. Exacerbamos as alegrias para compensar a balança da angústia e das expectativas frustradas pela caminhada da vida. Criamos música, poesia, pintura, fazemos amor em busca do amor, criamos refúgios e subterfúgios, aconchegamo-nos no cobertor da ilusão e criamos um universo pessoal que é igual ao dos outros mas que pensamos ser especial e único. Felizmente temos esta capacidade de criar beleza a partir do nada. E então misturamos e criamos as novas cores de uma existência mais alegre e menos uniforme no cinzentismo dos nossos dias
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