Português
Hei princesa,
Despe essa alma.
Sê a mais simples fada,
desta conversa perversa.
És o destino que o mundo alterou,
o rumo que o povo evitou.
Hoje andas agarrada a lençóis,
desconhecidos e amarrados.
Brincas ao quarto escuro,
no mais escuro buraco da cidade.
Em que os monumentos têm curvas perigosas,
em que o despiste te dá uma nova vida.
Foges da vontade que o presente te traz,
sabendo que o futuro te assusta.
Porque hoje essa vontade tem a cara de um rapaz,
que te diz adeus na sua ultima corrida astuta.
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